Páginas

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Umbrellas

Artist book - hand made - each umbrella hosts a part of the poem
Livro de Artista - feito a mão - cada guarda-chuva abriga uma parte do poema
I've got lots of umbrellas
for a rainy day.
Umbrellas of all colors
and moods of the day.

If you need one, just tell me
I'll find one your style,
and be happy to offer
one that matches your smile.

Umbrellas that come with a smile
fill the heart with affection,
something not easy to find
when you look for protection.

Maybe I'm the one
who needs them,
both the affection
and the smile...

It really doesn't matter...
As long as I have umbrellas
and my affection
can turn into a smile!

20/06/2007

Cristina Crispin

OBS: This artist book took part in the Exhibition "The Story Is The Thing" in Australia in May 2010.
 Esse livro de artista participou da Exposição "The Story Is The Thing" na Austrália em maio de 2010.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Roses

Aquarela sobre papel - 2011
Roses are in the world
To bring our hearts together
In different shapes, sizes and colors
Regardless of the weather...

What would the world be
Without a special rose
That can change a stormy day
Into a smiling spring pathway?

16/8/2011

Cristina Crispin

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Cheirinho de Fruta


Cristinas' Apples - óleo sobre tela - 2003 - coleção KCH
Cheirinho de fruta
Na banca da esquina...
Será de abacaxi
De manga
Ou de tangerina?

Sacudindo os galhos
Da minha memória
Busca no íntimo
Sentir o lugar
Onde encontrar a estória.

Que curioso
É sentir o perfume
E perceber que com ele
Sem entender como
Tanta lembrança se une!

Agora de longe...
Na mesma banca da esquina
O perfume de manga
Embora distante
Procura a menina.

Refaz com sua cor
E formato na mente
O mesmo sabor
De algum instante
Que se faz presente.
Surge e se esconde
Pairando no ar...
O instante fugaz
E seu perfume
Com memórias a flutuar!

Novembro/2008

Cristina Crispin

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mata Atlântica

      Bromélias - óleo sobre tela - 2007 


Mata que o homem mata
que quase nada deixou intacta.

Mata que um dia 
contornou o nosso mapa
de nuances verdejantes
sons, cores, perfumes, viajantes...

Mata, que deixa entrever
em frestas
o caminho para o mar
e suas serestas.

Mata que vi sinuosa
acompanhando a serra
em meio a desmoronados
barrancos de terra.

Mata que vi desnuda
sisuda e triste
apontando para o homem 
seu dedo em riste.

Mata que vi de novo colorida
refeita em parte
por estudiosos guerreiros...
Amantes da natureza-cor, verdadeira arte!

Mata que enche o coração
luta silenciosa a cada dia
se revigora e implora
por preservação!

7/3/2007

Cristina Crispin