Páginas

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mata Atlântica

      Bromélias - óleo sobre tela - 2007 


Mata que o homem mata
que quase nada deixou intacta.

Mata que um dia 
contornou o nosso mapa
de nuances verdejantes
sons, cores, perfumes, viajantes...

Mata, que deixa entrever
em frestas
o caminho para o mar
e suas serestas.

Mata que vi sinuosa
acompanhando a serra
em meio a desmoronados
barrancos de terra.

Mata que vi desnuda
sisuda e triste
apontando para o homem 
seu dedo em riste.

Mata que vi de novo colorida
refeita em parte
por estudiosos guerreiros...
Amantes da natureza-cor, verdadeira arte!

Mata que enche o coração
luta silenciosa a cada dia
se revigora e implora
por preservação!

7/3/2007

Cristina Crispin

8 comentários:

  1. Respostas
    1. Argênide,seus empurrões estão surtindo efeito...rsrs ;o) Bjss

      Excluir
  2. Desejo mto sucesso a vc ,sempre continue assim , adorei! Vou passar sempre para beber as suas cores,cantar suas palavras e me aninhar nos "nossos" sentimentos,bjos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anônima Angelise,vamos trocando sentimentos e aprendizados!! ;o) Bjs

      Excluir
  3. Lindíssima a poesia!! Amei! Bjs. Márcia!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Márcia,em outras palavras... nossa afinidade presente! ;o) Bjs

      Excluir
  4. Tia,
    Está sensacional o blog, Parabéns.
    Beijos Roberta Maia

    ResponderExcluir

Caro visitante amigo, bem-vindo ao Pintando Verso!!
Se os versos que aqui compartilho encontrarem ressonância em um só coração já me sentirei feliz por ter compartilhado sentimentos da maravilhosa e dificil arte de viver!!
Um abraço, Cristina